Romancista brasileiro propõe importante reflexão sobre a dificuldade de ser escritor no Brasil
 



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Romancista brasileiro propõe importante reflexão sobre a dificuldade de ser escritor no Brasil

Folha de S. Paulo


O romancista Joca Reiners Terron publicou um interessante texto sobre ser escritor no Brasil em tempos de pandemia. O artigo é importante não tanto por focar neste período, mas porque ele sintetiza questões que já vêm de algum tempo, como a crise do modelo das grandes livrarias e, especialmente, a perda do prestígio da literatura como instituição - em oposição ao crescimento da literatura comercial (que, como se vê no artigo, incomoda os autores mais institucionalizados).

"A crise do mercado editorial também passa pela crise simbólica da literatura, o que subtrai ainda mais dividendos do crédito atribuído ao nome do escritor. (...) Até o Prêmio Jabuti decidiu reforçar a distinção, criando em oposição à categoria “romance literário” (ou de criação) a sua variação comercial, o “romance de entretenimento". É de supor que essa categoria englobe os escritores que conseguem sobreviver de vendas, além de serem mais frequentemente empregados pelo audiovisual para a concepção de argumentos e roteiros, embora também já vislumbrem a beirada do penhasco.

Joca Reiners Terron é escritor, autor, entre outros, dos romances ‘A Morte e o Meteoro’ (Todavia) e ‘Do Fundo do Poço Se Vê a Lua’ (Companhia das Letras), pelo qual venceu o prêmio Machado de Assis da Biblioteca Nacional.

Confira a íntegra do texto em https://www1.folha.uol.com.br/ilustrissima/2020/04/coronavirus-vai-tornar-ainda-mais-dificil-ser-escritor-no-brasil.shtml<

 

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